Luís de Assis, Jurandir Bozo e Gilson Vilela
Pelo fim do silêncio ou pelo início do grito?
Assim se define a ruptura que surge nas melodias e cânticos do Projeto Quilombagem. Os músicos Jurandir Bozo (Poeira Nordestina), Luís de Assis (Vibrações), se juntaram ao professor de capoeira angola Gilson Vilela, para fazer valer na arte mais um espaço para a propagação da cultura afro-alagoana e suas histórias.
O Quilombagem comunga das idéias já propagadas pelo Manifesto Sururu (de Edson Bezerra), em busca de uma identidade alagoana, das margens para o centro; não vem apenas para somar, vem principalmente para dividir a hipocrisia da verdade e contar junto com os mestres, uma parte de Alagoas que ainda vive em meio às sobras e no esquecimento. Pela cultura do sururu (“Sururu: comida dos pobres: nossa miséria é a nossa riqueza.”). Pelo manifesto dos bairros distantes (Wado) pelo fluíde-festo (de Beto Brito e Tainan Costa), assim pelo avesso das histórias que nos contam e nos fazem calar. Pelos Orixás e Caboclos da mata, pelas benzedeiras e catadores de coco. Nos Guerreiros, Baianas e Capoeiras, numa Alagoas primitiva, mas antenada, rústica, mas universal, vendo o chão no asfalto quente da Fernandes Lima ao Benedito Bentes e todos os bairros que sagram nas margens da cidade.
Ressurgem as manifestações, dessa vez, em forma de música, para que não esqueçamos a rebeldia e o protesto a favor da preservação das verdadeiras raízes culturais do nosso Estado (Alagoas). O projeto Quilombagem quer isso, uma emancipação verdadeira, a manutenção das influências dos ritmos das religiões afro descendentes, do Candomblé e da Umbanda.
Na bagagem do Quilombagem, as reminiscências presentes no sangue, na pele ou na voz negra dos músicos alagoanos. Cantarolando “samba nego, branco num vem cá”, queremos relembrar a rebeldia dos quilombos dos escravos brasileiros. A palavra de ordem é transformação social através da arte, uma declaração que surge misturando-se ao coco, ao guerreiro, aos cantadores e contadores de estórias, rezadores e feiticeiros dos sertões.
Da Mundaú ao São Francisco, Quilombagem propaga a cultura afro alagoana, o canto negro, índio e mulato. É a nova forma de acordar a sociedade dormente e omissa. Comunga das idéias dos novos intelectuais que pensam e repensam Alagoas.
Assim se define a ruptura que surge nas melodias e cânticos do Projeto Quilombagem. Os músicos Jurandir Bozo (Poeira Nordestina), Luís de Assis (Vibrações), se juntaram ao professor de capoeira angola Gilson Vilela, para fazer valer na arte mais um espaço para a propagação da cultura afro-alagoana e suas histórias.
O Quilombagem comunga das idéias já propagadas pelo Manifesto Sururu (de Edson Bezerra), em busca de uma identidade alagoana, das margens para o centro; não vem apenas para somar, vem principalmente para dividir a hipocrisia da verdade e contar junto com os mestres, uma parte de Alagoas que ainda vive em meio às sobras e no esquecimento. Pela cultura do sururu (“Sururu: comida dos pobres: nossa miséria é a nossa riqueza.”). Pelo manifesto dos bairros distantes (Wado) pelo fluíde-festo (de Beto Brito e Tainan Costa), assim pelo avesso das histórias que nos contam e nos fazem calar. Pelos Orixás e Caboclos da mata, pelas benzedeiras e catadores de coco. Nos Guerreiros, Baianas e Capoeiras, numa Alagoas primitiva, mas antenada, rústica, mas universal, vendo o chão no asfalto quente da Fernandes Lima ao Benedito Bentes e todos os bairros que sagram nas margens da cidade.
Ressurgem as manifestações, dessa vez, em forma de música, para que não esqueçamos a rebeldia e o protesto a favor da preservação das verdadeiras raízes culturais do nosso Estado (Alagoas). O projeto Quilombagem quer isso, uma emancipação verdadeira, a manutenção das influências dos ritmos das religiões afro descendentes, do Candomblé e da Umbanda.
Na bagagem do Quilombagem, as reminiscências presentes no sangue, na pele ou na voz negra dos músicos alagoanos. Cantarolando “samba nego, branco num vem cá”, queremos relembrar a rebeldia dos quilombos dos escravos brasileiros. A palavra de ordem é transformação social através da arte, uma declaração que surge misturando-se ao coco, ao guerreiro, aos cantadores e contadores de estórias, rezadores e feiticeiros dos sertões.
Da Mundaú ao São Francisco, Quilombagem propaga a cultura afro alagoana, o canto negro, índio e mulato. É a nova forma de acordar a sociedade dormente e omissa. Comunga das idéias dos novos intelectuais que pensam e repensam Alagoas.
QUILOMBAGEM: UM CANTO DE NEGROS URBANOS
Mais do que um show, Quilombagem é uma releitura das culturas negras alagoanas. No Quilombagem, o saber emergente de uma alagoanidade das margens, o canto negro e as raízes banto saído das entranhas de Luís de Assis (do Vribrações), Jurandir Bozo (do Poeira Nordestina) e Gilson Vilela (professor de capoeira angola).
Na divisão do trabalho, um canto de pertencimento a coisa de uma negritude urbana aonde se misturam afoxé, reggae, coco, camdomblé, capoeira e outras toadas.
Com este encontro, o que vai ser posto em pauta é a continuidade de uma cena urbana rasurada de uma negritude saindo das margens e invadindo a cena cultural urbana de Maceió.
Na coisa da mestiçagem, a presença dos poetas Beto Brito e Tainan Costa, o babalorixá Célio Rodrigues e ogans da casa de Iemanjá, a ialorixá Mãe Vera, Wado, Edson Bezerra e Mestre Verdelinho.
Na formação da banda, Jurandir Bozo (vocal e percussão), Luiz de Assis (vocal, percussão e violão) e Gilson Vilela (vocal, berimbau e percussão), além da participação dos músicos Willbert Fialho (violão de 6 e de 12 cordas), Léo Bulhões, Fábio de Ogum e Luciano Rasta (percussão), Jam Bass (baixo) e Zé rocha (acordeom e violoncelo).
O show Quilombagem traz uma mostra da cultura popular e negra alagoana, apresentada de uma forma atual, mas sem esquecer as origens que a fundamentaram, um passeio pelos toques do candomblé, pontos de caboclos, cantadores de coco, poetas e brincantes da nossa cultura.
Na divisão do trabalho, um canto de pertencimento a coisa de uma negritude urbana aonde se misturam afoxé, reggae, coco, camdomblé, capoeira e outras toadas.
Com este encontro, o que vai ser posto em pauta é a continuidade de uma cena urbana rasurada de uma negritude saindo das margens e invadindo a cena cultural urbana de Maceió.
Na coisa da mestiçagem, a presença dos poetas Beto Brito e Tainan Costa, o babalorixá Célio Rodrigues e ogans da casa de Iemanjá, a ialorixá Mãe Vera, Wado, Edson Bezerra e Mestre Verdelinho.
Na formação da banda, Jurandir Bozo (vocal e percussão), Luiz de Assis (vocal, percussão e violão) e Gilson Vilela (vocal, berimbau e percussão), além da participação dos músicos Willbert Fialho (violão de 6 e de 12 cordas), Léo Bulhões, Fábio de Ogum e Luciano Rasta (percussão), Jam Bass (baixo) e Zé rocha (acordeom e violoncelo).
O show Quilombagem traz uma mostra da cultura popular e negra alagoana, apresentada de uma forma atual, mas sem esquecer as origens que a fundamentaram, um passeio pelos toques do candomblé, pontos de caboclos, cantadores de coco, poetas e brincantes da nossa cultura.
Show do Quilombagem, projeto Misa Acústico em 1 de dezembro de 2007 (mp3)
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